Giucélia Figueiredo, diretora da Mútua e da Fisenge, defende a união da bancada federal na defesa das instituições públicas

A diretora Nacional da Mútua, diretora da Fisenge e ex-presidente do Crea-PB, Giucélia Figueiredo, lamentou a decisão do Governo Federal de reduzir em pelo menos 30% os recursos para as universidades (o corte na UFRJ foi de 41%). Para Giucélia, a determinação do governo de Jair Bolsonaro representa um ataque a uma das principais instituições brasileiras, produtora de ciência, inovação e tecnologia, ferramentas fundamentais para o processo de desenvolvimento sustentável do país. “Enquanto os países desenvolvidos investem maciçamente em ciência e tecnologia, o governo Bolsonaro vai na contramão da história e do que acontece no mundo.”

Na Paraíba foi criada a Frente Parlamentar de Ciência, Tecnologia e Inovação. Uma demonstração, na opinião de Giucélia, de que “o Parlamento paraibano e o governo do estado compreendem a importância da ciência e da tecnologia para o desenvolvimento regional e, ao contrário do governo federal, investem na produção tecnológica.”

A engenheira destaca a importância de que a bancada federal se una na defesa das universidades, mostrando a importância dessas instituições públicas e gratuitas no processo de desenvolvimento sustentável regional e nacional.
Sobre a Frente Parlamentar
A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) realizou audiência pública, no dia 02/05, para instalar a Frente Parlamentar da Ciência, Tecnologia e Inovação, que tem como finalidade debater os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS’s) de uma forma mais ampla com a sociedade e traçar políticas públicas para o setor com o Governo do Estado. A propositura foi do deputado Buba Germano, que presidirá a Frente. Com o investimento de mais de R$ 200 milhões na área, atualmente, a Paraíba ocupa a 9ª posição no ranking da inovação tecnológica.
FONTE: Fisenge